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Largo da Memória

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Patrimônio histórico do estado de São PauloPatrimônio tombado pelo CONDEPHAATPatrimônio tombado pelo CONPRESPRepública (distrito de São Paulo)
Largo da Memória 06
Largo da Memória 06

O Largo da Memória é um logradouro histórico localizado no centro da cidade de São Paulo, no Brasil, no início da Rua 7 de Abril (antiga Rua da Palha). Considerado um símbolo e referência do processo de urbanização da capital do Estado de São Paulo, é delimitado por um "triângulo" criado não intencionalmente (ou seja, de modo natural) que, posteriormente, em função da necessidade de urbanização, se tornou as ruas Coronel Xavier de Toledo (anteriormente conhecida como Rua do Paredão) e Quirino de Andrade (anteriormente Ladeira do Piques) e a Ladeira da Memória, que deu origem ao nome do largo, próximo ao Vale do Anhangabaú, atualmente fazendo parte da Praça da Bandeira. Criado no fim do período colonial, o largo abriga o primeiro e, portanto, mais antigo monumento de São Paulo, o Obelisco do Piques, inaugurado em 1814. O local já passou por várias mudanças, inclusive de nome, teve a colocação de muros, escadarias e um pórtico. Em 1945, Henrique Manzo, tendo como referência a fotografia "Paredão de Piques, Ladeiras da Consolação e da Rua da Palha, 1862", publicada no Álbum Comparativo da Cidade de São Paulo, de Militão Augusto de Azevedo, criou a obra do gênero pintura histórica nomeada Piques, 1860, por encomenda do diretor do Museu Paulista, na época Afonso d'Escragnolle Taunay.

Excerto do artigo da Wikipédia Largo da Memória (Licença: CC BY-SA 3.0, Autores, Imagens).

Largo da Memória
Passarela dos Piques, São Paulo República (República)

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Largo da Memória

Passarela dos Piques
01050-020 São Paulo, República (República)
São Paulo, Brasil
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Largo da Memória 06
Largo da Memória 06
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Biblioteca Mário de Andrade
Biblioteca Mário de Andrade

Biblioteca Mário de Andrade (BMA), localizada no centro da cidade de São Paulo, foi a primeira e é a principal biblioteca pública da cidade. Fundada em 1925, a partir do acervo da Câmara Municipal, consolidou-se ao longo de sua história como uma das mais importantes instituições culturais brasileiras. Seu edifício-sede é considerado um dos marcos arquitetônicos do estilo art déco na cidade, foi projetado pelo arquiteto francês Jacques Pilon, é reconhecido como um marco da nesta arquitetura, a qual é um estilo popular no século XX e recebeu grande influência do movimento artístico cubismo. Detentora do segundo maior acervo documental e bibliográfico do país – atrás somente da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro –, a BMA é, por excelência, o órgão depositário de todos os registros histórico-culturais da cidade de São Paulo. Seu acervo conta com aproximadamente 3,3 milhões de títulos, cobrindo todas as áreas do conhecimento humano, e conserva um amplo conjunto de incunábulos, manuscritos, brasiliana, gravuras, mapas e outras obras raras, majoritariamente produzidas entre os séculos XV e XIX. Em 25 de fevereiro de 1925, durante a administração Firmiano de Morais Pinto, foi oficialmente instituída a "Biblioteca Municipal de São Paulo", tendo como fundo o acervo da biblioteca da Câmara Municipal. A instituição só seria aberta à comunidade em janeiro de 1926, em um casarão da Rua Sete de Abril, no centro da cidade, com um acervo de quinze mil volumes. Sob a administração Fábio da Silva Prado (1934-1938), a biblioteca seria consolidada e normatizada. Após a conclusão da reforma da sede da biblioteca em outubro de 2010, a Biblioteca Mário de Andrade reabriu integralmente em uma festa com mais de três mil pessoas no aniversário de quatrocentos e cinquenta e sete anos da cidade de São Paulo, em 2011. O sistema autônomo instalado é capaz de fazer o agendamento da retirada e da devolução de volumes através da leitura do código de barras do livro escolhido.

Theatro Municipal de São Paulo
Theatro Municipal de São Paulo

O Theatro Municipal de São Paulo é um teatro brasileiro localizado na cidade paulista de São Paulo, projetado pelos arquitetos Ramos de Azevedo, Claudio Rossi e Domiziano Rossi no estilo arquitetônico eclético, inspirado na Ópera de Paris e inaugurado em 1911. É um dos cartões postais da cidade, localizado na Praça Ramos de Azevedo, também considerado um dos mais importantes teatros do país. Construído para atender ao desejo da elite paulista da época, que queria que a cidade estivesse à altura dos grandes centros culturais. Seu estilo arquitetônico é semelhante ao dos mais importantes teatros do mundo. O edifício faz parte do Patrimônio Histórico do estado desde 1981 quando foi tombado pelo Condephaat. Além de sua importância arquitetônica, o teatro também possui notabilidade histórica, pois foi palco da Semana de Arte Moderna, o marco inicial do Modernismo no Brasil. É considerado um dos palcos de maior respeito do Brasil e apresenta uma das maiores e melhores produções líricas do país. Importantes artistas já pisaram em seu palco como Enrico Caruso, Beniamino Gigli, Mario Del Monaco, Maria Callas, Renata Tebaldi, Bidu Sayão, Benito Maresca, Niza de Castro Tank, Neyde Thomas, Arturo Toscanini, Camargo Guarnieri, Villa-Lobos, Francisco Mignone, Magdalena Tagliaferro, Guiomar Novaes, Pietro Mascagni, Ana Pawlova, Arthur Rubinstein, Claudio Arrau, Duke Ellington, Ella Fitzgerald, Isadora Duncan, Margot Fonteyn, Vaslav Nijinski, Rudolf Nureyev, Mikhail Baryshnikov, dentre muitos outros. Desde 2011 o Theatro Municipal passou a ter mais autonomia administrativa e artística da Secretaria Municipal de Cultura, sendo administrado então pela Fundação Theatro Municipal de São Paulo. No ano seguinte passou a contar com um anexo: a Praça das Artes, um conjunto arquitetônico que abriga seus corpos artísticos e funciona como uma extensão de suas atividades, sendo sede também da Sala do Conservatório, da Escola de Dança de São Paulo e da Escola Municipal de Música de São Paulo.

Praça do Patriarca
Praça do Patriarca

A Praça do Patriarca é um logradouro situado no Centro Histórico da cidade brasileira de São Paulo. A praça está situada no histórico distrito da Sé e é uma das praças mais antigas da cidade. A sua denominação homenageia o "Patriarca da Independência", José Bonifácio de Andrada e Silva. Apesar de fazer parte do Plano Bouvard de 1911 , e as primeiras desapropriações ocorrerem em 1913, o processo de abertura da praça ficou parado devido o estabelecimento de outras prioridades e a ocorrência de dificuldades financeiras fizeram com que as desapropriações só fossem retomadas em 1920. As últimas desapropriações foram autorizadas em 1 de abril de 1922. Construída em 1922 com a demolição de antigos casarões localizados entre a Ruas São Bento e Líbero Badaró, na continuidade das Ruas Direita e da Quitanda, lembrando que esta última terminava na Rua São Bento, não a cruzava. Foi inaugurada oficialmente em 13 de janeiro de 1926 com a instalação do Lampadário no centro da Praça, projetado por Ramos de Azevedo. A praça dá acesso a importantes pontos do Centro da cidade, como: Vale do Anhangabaú, Viaduto do Chá, Rua Líbero Badaró, Rua Direita, Rua São Bento, Rua da Quitanda, Rua XV de Novembro, dentre outros. Na esquina com a Ladeira Dr. Falcão, se encontra a sede da Prefeitura Municipal de São Paulo instalada no Edifício Matarazzo. Na região se localiza o prédio do Othon Palace Hotel, e o Edifício Barão de Iguape, o Edifício Sampaio Moreira entre outros tantos. A Igreja de Santo Antônio, que é considerada a Igreja mais antiga do centro, está na praça.