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Praça do Aeroporto

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A Praça do Aeroporto, conhecida comummente por Rotunda do Relógio, é uma praça da cidade de Lisboa, na fronteria da antiga freguesia de São João de Brito, hoje freguesia de Alvalade (bairros de São João de Brito e de Alvalade), e a dos Olivais (Olivais-Sul). Primitivamente designada por "Praça existente no local em que se encontram a Avenida Alferes Malheiro, a Avenida do Aeroporto, a Estrada de Sacavém e outros arruamentos", o presente nome foi-lhe atribuído por edital da Câmara de 17 de fevereiro de 1947. Na reunião de 3 de fevereiro desse ano tinham sido apreciadas duas informações da Secção de Escrivania da Câmara Municipal de Lisboa, que expunham a conveniência da atribuição de um nome ao prolongamento da Avenida Almirante Reis e que terminava no Aeroporto de Lisboa (atuais Avenida Almirante Gago Coutinho e Alameda das Comunidades Portuguesas) e da praça formada pelo cruzamento desta com a Avenida Alferes Malheiro. Os nomes escolhidos na altura foram Avenida do Aeroporto e Praça do Aeroporto. No centro da praça encontrava-se uma pequena zona ajardinada, cujo tratamento paisagístico incluía um relógio mecânico integrado num mostrador horário feito de plantas. Daí o nome popular de Rotunda do Relógio. Desde a construção de um viaduto de ligação da Segunda Circular à Avenida Marechal Gomes da Costa (prolongamento desta até ao Tejo) quando da realização da Exposição Mundial de 1998, deixou de existir, encontrando-se hoje em dia apenas um elemento escultórico em forma de relógio de pulso voltado a Sul, centrado com o eixo da Avenida Gago Coutinho. De notar que a posição e orientação do viaduto faz com o mesmo possa ser interpretado como "ponteiros" do relógio. A Praça do Aeroporto acha-se na confluência de múltiplos acessos, de norte para sul, em sentido horário: Alameda das Comunidades Portuguesas (em direção ao Aeroporto, dois sentidos), acesso à Avenida Cidade do Porto (dita Segunda Circular, um sentido), acesso à Avenida Marechal Gomes da Costa (em direção aos Olivais e a Chelas, dois sentidos), Avenida Almirante Gago Coutinho (em direção ao Areeiro, dois sentidos), Avenida do Brasil (em direcção ao Campo Grande, dois sentidos) e acesso à Avenida Marechal Craveiro Lopes (dita Segunda Circular, um sentido). Sobre a praça acha-se um viaduto de ligação directa da Segunda Circular à Avenida Marechal Gomes da Costa, que na prática faz o fecho daquela até ao Tejo.

Excerto do artigo da Wikipédia Praça do Aeroporto (Licença: CC BY-SA 3.0, Autores, Imagens).

Praça do Aeroporto
Avenida Marechal Gomes da Costa, Lisboa

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Coordenadas geográficas (GPS)

Latitude Longitude
N 38.763055555556 ° E -9.1295833333333 °
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Endereço

Avenida Marechal Gomes da Costa

Avenida Marechal Gomes da Costa
1700-029 Lisboa (Olivais)
Portugal
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Sítio Web
revelar.lisboa.pt

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Rádio e Televisão de Portugal

A Rádio e Televisão de Portugal (RTP) MHIH é uma empresa pública portuguesa que inclui estações de rádio e televisão públicas. Antes do ano de 2004, a Radiodifusão Portuguesa (RDP) e a Radiotelevisão Portuguesa (RTP), empresas públicas de rádio e televisão respetivamente, estavam separadas e eram entidades jurídicas independentes e distintas. Em 2004, foram reestruturadas e fundidas numa única empresa pública, prestadora do serviço público, a Rádio e Televisão de Portugal. Desde então, a sigla RTP passou a designar o grupo inteiro de Rádio e Televisão Públicas. Diariamente, milhões de pessoas em todo o mundo têm acesso à RTP, em Países de Língua Portuguesa, como o Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Angola, Moçambique, Timor-Leste, Guiné Equatorial, na R.A.E. de Macau na China, em Goa, Damão e Diu na Índia incluindo também em países onde há comunidades portuguesas numerosas, em França, Alemanha, Suíça, Luxemburgo, Grã-Bretanha, Estados Unidos, Canadá, África do Sul, Venezuela e Argentina através da RTPi. Atualmente a RTP Internacional está presente em quase todos os países e regiões do mundo, incluindo, por exemplo, Santa Helena (ilha), Reunião (ilha), Seychelles, Curaçao, entre tantos outros territórios. É membro fundador da União Europeia de Radiodifusão (EBU) e membro da Organização das Telecomunicações Ibero-americanas (OTI).

Olivais (Lisboa)
Olivais (Lisboa)

Olivais (até 2012, oficialmente "Santa Maria dos Olivais"), é uma freguesia portuguesa do município de Lisboa, pertencente à Zona Oriental da capital, com 8,09 km2 de área e 32 179 habitantes (censo de 2021). A sua densidade populacional é 3 977,6 hab./km². É uma das freguesias mais populosas da cidade de Lisboa. Apesar da desanexação do território que foi constituir a maior parte da freguesia de Parque das Nações e de menores perdas e ganhos territoriais por ajuste dos limites com as freguesias de Lumiar e de Santa Clara, continua a ser a segunda maior freguesia da cidade de Lisboa. Foi sede de concelho entre 1852 e 1885, um grande município, eminentemente rural, que abarcava 24 freguesias. Ocupava uma superfície de 22.300 hectares e tinha uma população de 22.941 habitantes, em 1878. O seu gentílico é olivalense. O seu orago é Santa Maria ou Nossa Senhora dos Olivais. Limita a norte e a nordeste com o concelho de Loures (União das Freguesias de Camarate, Unhos e Apelação e União das Freguesias de Sacavém e Prior Velho a norte, e União das Freguesias de Moscavide e Portela a nordeste), a este com a freguesia de Parque das Nações, a sul com as freguesias de Alvalade e de Marvila, a oeste com a freguesia de Lumiar e a noroeste com a freguesia de Santa Clara. A freguesia inclui-se na zona oriental da cidade, organizando-se em quatro grandes regiões: o Bairro da Encarnação, o Centro Histórico (ou Olivais Velho), e os Bairros de Olivais Norte e Olivais Sul, que por sua vez se subdividem em diversos outros aglomerados. Grande parte do território ocidental da freguesia é ocupado por parte do Aeroporto de Lisboa, incluindo a sede da TAP Portugal (Edifício 25, Aeroporto da Portela).

Conjunto habitacional no cruzamento das Avenidas de Roma e dos Estados Unidos da América
Conjunto habitacional no cruzamento das Avenidas de Roma e dos Estados Unidos da América

O conjunto habitacional no cruzamento das Avenidas de Roma e dos Estados Unidos da América, construído em 1952, situa-se em Lisboa na freguesia de Alvalade, mais propriamente no Bairro de Alvalade. Filipe Nobre de Figueiredo e José Segurado projectam em 1952 o cruzamento das duas mais importantes avenidas do Bairro de Alvalade com quatro grandes blocos de treze pisos dispostos na perpendicular, contrariando a praça prevista no plano, constituem assim um dos mais claros exemplos da aplicação, na arquitectura portuguesa da década de 50. O sétimo piso, situado ao nível central do edifício, é tratado formalmente como uma alheta de separação que marcava o piso comercial, terciário e de serviços. A execução transformá-lo-ia, porém, num programa tradicional de habitação, anulando o piso central de serviços e remetendo para o piso térreo como comércio. A solução viária proposta para o cruzamento das duas avenidas optava por uma passagem desnivelada, através de um viaduto. O local era singular do ponto de vista urbano uma vez que propiciava uma solução de relativa descontinuidade com a sequência de ruas e pequenas praças que caracterizava o plano de Alvalade. A solução proposta investe numa dupla acção de articulação com os edifícios envolventes, bastante mais baixos e caracterizados pela continuidade das fachadas, e de presença forte na imagem do local. Sem possibilidades de criar um espaço de maior vivência, devido ao forte tráfego, o projecto procurou estabelecer uma mediação entre a força escultórica dos volumes e a ligação à envolvente, caracterizando a forma urbana com uma presença pouco comum até aí. Dois dos blocos implantam-se com os topos virados para o cruzamento e sobre ele avançando, enquanto os outros dois oferecem o seu lado maior ao cruzamento, recuando. O resultado é de um subtil, mas notável efeito de contracção e dilatação do espaço. Os edifícios exibem um tratamento exterior de grande plasticidade, com os módulos regulares das varandas a sucederem-se cavando sucessivos nichos e explorando os efeitos de textura das grelhas e vidraças. A meia altura, um rasgo a todo o comprimento dos blocos forma uma alheta com a altura de todo o piso, no que deveria ser uma rua comercial, mas que ficou destinada a habitação. O piso térreo é elevado sobre pilares, nos dois edifícios de topo, e ocupado por comércio nos outros dois. Ao tempo esta obra foi um paradigma de inserção de um modelo moderno, uma espécie de unidade de habitação, numa área da cidade desenvolvida segundo padrões relativamente tradicionais de ruas e quarteirões. A presença das quatro torres na cidade foi um dos primeiros casos de construção decididamente em altura. Nos edifícios, o recurso à simplicidade do impacto da dupla cor branca e bordeaux, associado à inteligente utilização da composição de fachada em retículas de diferentes dimensões e escalas, constituídas por diferentes elementos geradores de volumes e sombras que conseguem absorver e quase anular elementos intrusos, como caixilharias de marquises clandestinas, toldos ou anúncios publicitários, que em edifícios mais frágeis teriam um efeito totalmente destruidor, tornando-se assim um forte exemplo da adaptabilidade na arquitectura. Por último há ainda a realçar como qualidade arquitectónica, urbanística e vivencial o facto de cada um destes edifícios ser conhecido no bairro por nome próprio, decorrente da identificação do seu uso pelos moradores, como é o exemplo do edifício Luanda, Caixa, Correios e Vá-Vá.