place

Praça de Alvalade

!Artigos de arquitetura sem imagem!Esboços maiores que 1000 bytes!Esboços sobre arruamentos da Grande Lisboa!Páginas que usam predefinições de coordenadas obsoletasAlvalade (Lisboa)
Logradouros de LisboaPraças de Lisboa
Portugal Lisbon location map
Portugal Lisbon location map

A Praça de Alvalade é um arruamento da cidade de Lisboa, Portugal, localizado no Bairro de Alvalade, na antiga freguesia de São João de Brito, actualmente freguesia de Alvalade. Constitui-se como o cruzamento natural entre as avenidas da Igreja e de Roma. A praça foi criada aquando da construção do bairro de Alvalade, tendo por nome Largo Frei Luís de Sousa. Em 1971 (edital de 25 de outubro), quando foi erigida uma estátua de Santo António de Lisboa no centro do (na altura) largo, foi decidido retirar o nome de Frei Luís de Sousa por forma a evitar potenciais confusões. Assim, o Largo Frei Luís de Sousa passou a denominar-se Praça de Alvalade, e o Largo de Alvalade tornou-se o Largo Frei Luís de Sousa. Localizam-se na imediações da Praça de Alvalade as entradas para a estação de metro com o mesmo nome.

Excerto do artigo da Wikipédia Praça de Alvalade (Licença: CC BY-SA 3.0, Autores, Imagens).

Praça de Alvalade
Praça de Alvalade, Lisboa Campo Grande (Alvalade)

Coordenadas geográficas (GPS) Endereço Lugares próximos
placeMostrar no mapa

Wikipedia: Praça de AlvaladeContinuar a ler na Wikipédia

Coordenadas geográficas (GPS)

Latitude Longitude
N 38.753111111111 ° E -9.144 °
placeMostrar no mapa

Endereço

Alvalade

Praça de Alvalade
1700-035 Lisboa, Campo Grande (Alvalade)
Portugal
mapAbrir no Google Maps

Portugal Lisbon location map
Portugal Lisbon location map
Partilhar experiência

Lugares próximos

Conjunto habitacional no cruzamento das Avenidas de Roma e dos Estados Unidos da América
Conjunto habitacional no cruzamento das Avenidas de Roma e dos Estados Unidos da América

O conjunto habitacional no cruzamento das Avenidas de Roma e dos Estados Unidos da América, construído em 1952, situa-se em Lisboa na freguesia de Alvalade, mais propriamente no Bairro de Alvalade. Filipe Nobre de Figueiredo e José Segurado projectam em 1952 o cruzamento das duas mais importantes avenidas do Bairro de Alvalade com quatro grandes blocos de treze pisos dispostos na perpendicular, contrariando a praça prevista no plano, constituem assim um dos mais claros exemplos da aplicação, na arquitectura portuguesa da década de 50. O sétimo piso, situado ao nível central do edifício, é tratado formalmente como uma alheta de separação que marcava o piso comercial, terciário e de serviços. A execução transformá-lo-ia, porém, num programa tradicional de habitação, anulando o piso central de serviços e remetendo para o piso térreo como comércio. A solução viária proposta para o cruzamento das duas avenidas optava por uma passagem desnivelada, através de um viaduto. O local era singular do ponto de vista urbano uma vez que propiciava uma solução de relativa descontinuidade com a sequência de ruas e pequenas praças que caracterizava o plano de Alvalade. A solução proposta investe numa dupla acção de articulação com os edifícios envolventes, bastante mais baixos e caracterizados pela continuidade das fachadas, e de presença forte na imagem do local. Sem possibilidades de criar um espaço de maior vivência, devido ao forte tráfego, o projecto procurou estabelecer uma mediação entre a força escultórica dos volumes e a ligação à envolvente, caracterizando a forma urbana com uma presença pouco comum até aí. Dois dos blocos implantam-se com os topos virados para o cruzamento e sobre ele avançando, enquanto os outros dois oferecem o seu lado maior ao cruzamento, recuando. O resultado é de um subtil, mas notável efeito de contracção e dilatação do espaço. Os edifícios exibem um tratamento exterior de grande plasticidade, com os módulos regulares das varandas a sucederem-se cavando sucessivos nichos e explorando os efeitos de textura das grelhas e vidraças. A meia altura, um rasgo a todo o comprimento dos blocos forma uma alheta com a altura de todo o piso, no que deveria ser uma rua comercial, mas que ficou destinada a habitação. O piso térreo é elevado sobre pilares, nos dois edifícios de topo, e ocupado por comércio nos outros dois. Ao tempo esta obra foi um paradigma de inserção de um modelo moderno, uma espécie de unidade de habitação, numa área da cidade desenvolvida segundo padrões relativamente tradicionais de ruas e quarteirões. A presença das quatro torres na cidade foi um dos primeiros casos de construção decididamente em altura. Nos edifícios, o recurso à simplicidade do impacto da dupla cor branca e bordeaux, associado à inteligente utilização da composição de fachada em retículas de diferentes dimensões e escalas, constituídas por diferentes elementos geradores de volumes e sombras que conseguem absorver e quase anular elementos intrusos, como caixilharias de marquises clandestinas, toldos ou anúncios publicitários, que em edifícios mais frágeis teriam um efeito totalmente destruidor, tornando-se assim um forte exemplo da adaptabilidade na arquitectura. Por último há ainda a realçar como qualidade arquitectónica, urbanística e vivencial o facto de cada um destes edifícios ser conhecido no bairro por nome próprio, decorrente da identificação do seu uso pelos moradores, como é o exemplo do edifício Luanda, Caixa, Correios e Vá-Vá.

Igreja dos Santos Reis Magos (Lisboa)
Igreja dos Santos Reis Magos (Lisboa)

A Igreja dos Santos Reis Magos ou Igreja Paroquial do Campo Grande localizada na freguesia do Campo Grande (Lisboa) tem origem no século XVI, numa ermida da invocação dos Três Santos Reis, que foi praticamente destruída pelo terramoto de 1755. A reconstrução do templo foi feita a partir de 1778,no âmbito de donativos particulares, de receitas da Misericórdia e de taxas da "Feira das Nozes" criada por D. Maria I. Ao longo do tempo a igreja foi sofrendo várias alterações em particular no final do século XIX, tendo a sua arquitectura inicial sido alterada, em especial a sua fachada. No início do século XX, viu suprimido o seu adro circundante e apeado o cruzeiro datado de 1646, no final do século XX, foi construído um salão paroquial e um edifício para os serviços do Centro Social e Paroquial do Campo Grande. Igreja do ponto de vista arquitectónico bastante simples, a sua fachada surge rasgada por um portal rematado por cornija em chaveta, sobrepujado por 3 grandes janelas. Sobre o entablamento frontal rasga-se um óculo rematado por frontão triangular encimado por cruz. A Torre sineira, de secção quadrada, localiza-se na prumada ocidental. O interior do templo, coberto por tecto em abobadilha de aresta, é constituído pela nave e capela-mor, sobre cujo arco se ostenta o escudo real de D. Luís, com as armas de Portugal. Do ponto de vista artístico existem na igreja pinturas do século XVII no tecto, restauradas em 1880 por Pereira Júnior; uma composição pictórica nos alçados laterais da capela-mor, representando a Paixão de Cristo; um retábulo de talha dourada em estilo neo-clássico; cenas figuradas dos Reis Magos no retábulo, da Natividade no alçado lateral do lado da Epístola e da Circuncisão no alçado lateral do lado do Evangelho e ainda dois painéis de azulejos na sacristia, datados de 1798, representando Nª Senhora da Conceição, Sto. António, S. Marçal, Cristo Crucificado e S. Caetano.

Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa
Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa

O Instituto de Ciências Sociais (ICS) é uma instituição universitária portuguesa. Dedica-se à investigação e à formação avançada na área das ciências sociais. Com origem no Gabinete de Estudos Corporativos (GEC), criado em 28 de Maio de 1949 o qual, por sua vez, esteve na origem do Gabinete de Investigações Sociais (GIS), fundado por Adérito Sedas Nunes, em 1961, teve como assistente e principal colaborador Mário Murteira, o ICS passou a instituto autónomo da Universidade de Lisboa em 1982, e adquiriu o estatuto de laboratório associado em 2002. O ICS integra o campus da Universidade de Lisboa, numa zona central da cidade, vizinha à Biblioteca Nacional. As novas instalações, inauguradas em 2003, foram concebidas especialmente para o desenvolvimento de actividades de investigação e pós-graduação. A biblioteca dispõe de 40 mil volumes e 313 assinaturas de periódicos, podendo nela ser consultado o Arquivo de História Social[carece de fontes?]. Tem como missão estudar as sociedades contemporâneas, com especial ênfase na realidade portuguesa e nas sociedades e culturas com as quais Portugal tem relações históricas, quer no espaço europeu, quer noutros espaços geográficos. Agregando investigadores de vários domínios disciplinares, o ICS organiza presentemente a sua investigação em torno de cinco grandes linhas temáticas: A formação do mundo contemporâneo; O estudo da cidadania e das instituições democráticas; O problema da sustentabilidade, articulando ambiente, risco e espaço; As mudanças sociais e a acção individual no contexto da família, estilos de vida e escolarização; As identidades, migrações e religião. As áreas disciplinares representadas são a Antropologia Social e Cultural, a Ciência Política, a Economia, a Geografia Humana, a História, a Psicologia Social e a Sociologia. Metodologicamente, as pesquisas desenvolvidas abrangem um vasto conjunto de procedimentos desde os estudos documentais, ao método etnográfico e estudos qualitativos, aos inquéritos junto de amostras representativas e ao método experimental. Edita a revista Análise Social, a mais antiga na área das ciências sociais em Portugal, possuindo também uma editora própria, a Imprensa de Ciências Sociais. Em 2008, o instituto possuía cerca de setenta investigadores, acolhendo uma centena de estudantes pós-graduados e desenvolvendo mais de 200 projectos de investigação. A sua actividade é financiada em mais de sessenta por cento com verbas próprias[carece de fontes?].