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Teatro Gymnasio

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Teatro Ginásio 8502
Teatro Ginásio 8502

O Teatro Gymnasio, Teatro Ginásio ou Teatro do Ginásio foi um teatro com fachada de gosto neo-clássico, do qual apenas resta a frontaria, localizado na Rua Nova da Trindade, no Chiado (freguesia de Santa Maria Maior), na cidade de Lisboa, em Portugal. Foi inaugurado em 1845 e serviu de palco das primeiras representações do teatro de revista à Portuguesa, no final do Séc. XIX. Francisco Taborda aí iniciou a sua brilhante carreira de actor em 1846. Sofreu um incêndio em 1921, sendo totalmente destruído, onde morreu uma pessoa. Hoje em dia resta apenas a fachada, tendo sido convertido na galeria comercial Espaço Chiado. Durante as obras de construção deste espaço comercial, foram encontradas ruínas da Muralha Fernandina, que permaneceram preservadas no interior do edifício e acessíveis ao público para visita. A fachada do Teatro está classificada como Imóvel de Interesse Público desde 1983, estando a globalidade do edifício incluído na classificação da Lisboa Pombalina, e incluído na zona de proteção do Castelo de São Jorge e restos das cercas de Lisboa, e parcialmente incluído na zona de Proteção do Aqueduto das Águas Livres e do Edifício na Rua Garrett nº 102 a 122 (Café A Brasileira do Chiado). Na zona em que se insere o Teatro Ginásio encontramos outros teatros, como o Teatro da Trindade, o Teatro São Luís ou o Teatro Nacional de São Carlos.

Excerto do artigo da Wikipédia Teatro Gymnasio (Licença: CC BY-SA 3.0, Autores, Imagens).

Teatro Gymnasio
Rua Nova da Trindade, Lisboa Santa Maria Maior (Santa Maria Maior)

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Coordenadas geográficas (GPS)

Latitude Longitude
N 38.711238861084 ° E -9.1423997879028 °
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Endereço

Espaço Chiado

Rua Nova da Trindade
1200-205 Lisboa, Santa Maria Maior (Santa Maria Maior)
Portugal
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Teatro Ginásio 8502
Teatro Ginásio 8502
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Lugares próximos

Igreja do Loreto
Igreja do Loreto

A Igreja do Loreto, está situada junto ao Largo do Chiado, fazendo esquina com a Rua da Misericórdia, em Lisboa. O autor do projecto de construção desta igreja foi José da Costa e Silva. Com o Terramoto de 1755 o templo sofreu grandes estragos, tendo sido reconstruído em 1785. A igreja, também chamada Igreja dos Italianos foi elevada por D. João V em 1518 para acolher os muitos italianos, principalmente venezianos e genoveses, comerciantes em Lisboa (territorialmente: Itália; mas destinada aos italianos em Portugal). Depende directamente da Santa Sé, e é sufragânea da arquibasílica de São João de Latrão. Foram importadas diretamente de Génova pinturas e esculturas que ornavam a igreja, anunciando com isto, um processo de italianização que era bastante importante no reinado joanino. A principal novidade que foi trazida por essa decoração foram as colunas salomónicas feitas em pedra verde, tendo sido instaladas em 1671, e que se celebrizaram em Itália a partir do baldaquino berniniano para São Pedro de Roma. Devido ao seu dinamismo formal, essas colunas interessavam a uma arquitetura que pretendia quebrar os padrões espaciais estáticos existentes na época. Esta igreja é constituída por uma nave central com doze capelas laterais que apresentam os doze apóstolos. Essas capelas têm como revestimento mármore italiano. Na fachada principal, além da imagem de Nossa Senhora do Loreto, pode-se observar as armas pontifícias, de autoria de Borromini, ladeadas por dois anjos. Possui ainda um órgão de tubos datado do século XVIII, cuja autoria não se encontra bem definida. Aquando da edificação da Cerca de D. Fernando foi construída mesmo junto à igreja do Loreto a torre norte da Porta de Santa Catarina.

Monumento a Camões
Monumento a Camões

O conjunto escultórico, dito Monumento a Camões, em Lisboa, é da autoria do escultor Victor Bastos, foi projectado a partir de 1860 e inaugurado em 1867, na presença do rei D. Luís e de seu pai D. Fernando, rei consorte. Foi construído já no final do romantismo e custeado por subscrição pública. O monumento prepara e antecede as comemorações do terceiro centenário da morte de Camões (1880), promovidas por Teófilo Braga com o apoio de João de Deus, Antero de Quental, Oliveira Martins e Ramalho Ortigão. A estátua evocativa do poeta é de bronze e mede 4 metros de altura. Assenta sobre um pedestal, oitavado, de mármore branco, com 7,5 metros de altura. Em redor do pedestal oito estátuas, de pedra de lioz, de 2,40 metros de altura, representam vultos notáveis da cultura e das letras: o historiador Fernão Lopes, o cosmógrafo Pedro Nunes, o cronista Gomes Eanes de Azurara, os historiadores João de Barros e Fernão Lopes de Castanheda e os poetas Vasco Mouzinho de Quevedo, Jerónimo Corte-Real e Francisco de Sá de Meneses. A estátua de Camões foi desde logo e tem sido motivo de crítica pela "pose" demasiado militar e muito pouco romântica do poeta. A escultura invoca o poeta vestido a rigor, de espada em punho, livro no peito e coroa de louros na cabeça, numa atitude altiva. Os representados na base do monumento sucedem-se ao longo da dinastia de Avis: são os espectadores vivos da grandeza (Fernão Lopes, Azurara, João de Barros, Castanheda, Pedro Nunes) e da decadência da pátria (Quevedo, Corte-Ral e Sá de Menezes). O monumento encontra-se na Praça de Luís de Camões, em Lisboa (coloquialmente dita Largo de Camões).

Largo do Carmo (Lisboa)
Largo do Carmo (Lisboa)

O Largo do Carmo é um largo localizado em Lisboa. Englobado na zona do Chiado, encontra-se o Largo do Carmo, com os seus jacarandás. Neste largo, resistem as ruínas do Convento do Carmo, construído no século XIV, onde se encontra actualmente instalado o Museu Arqueológico do Carmo. Em frente ao convento, encontra-se o Chafariz do Carmo (1771), abastecido pelo Aqueduto das Águas Livres, através da Galeria do Loreto. Paredes meias com o convento, encontra-se o Quartel do Carmo, pertencente à Guarda Nacional Republicana que teve um papel muito importante aquando do 25 de Abril de 1974, por ter sido escolhido por Marcello Caetano para se refugiar da revolução, acabando este largo por ser o palco principal da revolução, como local da rendição do Estado Novo perante os militares do MFA. Para perpetuar este momento, encontra-se no chão do largo uma inscrição dedicada a Salgueiro Maia. No outro lado do convento, encontramos o antigo Palácio Valadares, edifício que teve já várias utilizações. Este palácio ergue-se no local onde foi fundada a primeira universidade portuguesa, no tempo de D. Dinis, antes de ser transferida para Coimbra. Entre o Convento do Carmo e o Palácio Valadares, ergue-se o portão de acesso do Elevador de Santa Justa, que liga o Largo do Carmo à Baixa Pombalina, nomeadamente à Rua do Ouro. Ainda neste largo, encontramos a Igreja da Ordem Terceira de Nossa Senhora do Carmo, que habitualmente passa despercebida por um habitual prédio de habitação. Nesse mesmo edifício, foi fundado o actual Montepio Geral, no século XIX. Este largo tem-se tornado conhecido também pelas suas esplanadas, para além de ser palco de diversas filmagens, tanto de filmes de ficção ou documentários, como de filmes publicitários. O Largo do Carmo encontra-se na freguesia de Santa Maria Maior.

Igreja de São Roque (Lisboa)
Igreja de São Roque (Lisboa)

A Igreja de São Roque é uma igreja católica em Lisboa, dedicada a São Roque e mandada edificar no final do século XVI, com colaboração de Afonso Álvares e Bartolomeu Álvares. Fazia parte da "Casa Professa de São Roque" que pertencia à Companhia de Jesus, sendo a sua primeira igreja em Portugal, e uma das primeiras igrejas jesuítas em todo o mundo. Foi a igreja principal da Companhia em Portugal durante mais de 200 anos, antes de os Jesuítas terem sido expulsos do país no século XVIII. A igreja de São Roque foi um dos raros edifícios em Lisboa a sobreviver ao Terramoto de 1755 relativamente incólume. Tanto a igreja como a residência auxiliar foram cedidas à Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, para substituir os seus edifícios e igreja destruídos no sismo. Continua a fazer parte da Santa Casa hoje em dia. Aquando da sua construção no século XVI, foi a primeira igreja jesuíta a ser desenhada no estilo "igreja-auditório", especificamente para pregação. Tem diversas capelas, sobretudo no estilo barroco do século XVII inicial, sendo a mais notável a de São João Baptista, do século XVIII, projecto inicial de Nicola Salvi e Luigi Vanvitelli, depois alterado com a intervenção do arquitecto-mor João Frederico Ludovice, como se pode verificar pela correspondência entre Ludovice e Vanvitelli, publicada por Sousa Viterbo e R. Vicente de Almeida em 1900. Ludovice enviou uma série de desenhos para Itália com as alterações impostas, uma vez que Vanvitelli se recusara a alterar o projecto inicial. Foi encomendada em Itália por D. João V em 1742. Chegou a Lisboa em 1747 e só ficou assente em 1749. É uma obra-prima da arte italiana, única no mundo, constituída por quadros de mosaico executados por Mattia Moretti, sobre cartões de Masucci, representando o Batismo de Cristo, o Pentecostes e a Anunciação. Suspenso da abóbada, de caixotões de jaspe moldurados de bronze, é de admirar um lampadário de excelente execução da ourivesaria italiana, enquadrado por um admirável conjunto de estátuas de mármore. Supõe-se que à época tenha sido a mais cara capela da Europa. A fachada, simples e austera, segue os cânones impostos então pela igreja reformada. Em contraste, o interior é enriquecido por talha dourada, pinturas e azulejos e constituiu um importante museu de artes decorativas maneiristas e barrocas. Tem azulejos dos séculos XVI e XVII, assinados por Francisco de Matos. O tecto, com pintura de interessante simbologia apresenta caixotões. A talha, maneirista e barroca, é rica e variada, com retábulos de altares e emoldura pinturas. Há mármores coloridos embrechados à italiana e um boa coleção de alfaias litúrgicas. Ao lado do edifício, no Largo Trindade Coelho, está o Museu de Arte Sacra de São Roque, que tem compartimentos ligados com a igreja.

Bairro Alto
Bairro Alto

O Bairro Alto é um bairro antigo e pitoresco no centro de Lisboa, com ruas estreitas e empedradas, casas seculares, pequeno comércio tradicional, restaurantes e locais de vida nocturna. Construído em plano ortogonal a partir do início do século XVI, foi conhecido como Vila Nova de Andrade. O seu planeamento e construção estão ligados ao maremoto do Sismo de Lisboa de 1531, conforme atesta Joaquim José Moreira de MendonçaTenho certeza por documentos autênticos que ainda depois daquele ano se erigiram todas as ruas do Bairro Alto, que ficam para fora das Portas de Santa Catarina e Postigo de S. Roque (...)É delimitado a Oeste pela Rua do Século, a Este pela Rua da Misericórdia, a Norte pela Rua D. Pedro V e a Sul pela Calçada do Combro, Largo do Calhariz, Rua do Loreto, e Largo de Camões. O Bairro Alto está totalmente integrado na freguesia da Misericórdia . Desde os anos 80 que é a zona mais conhecida da noite lisboeta, com inúmeros bares e restaurantes, a par das casas de fado. Ali se situavam também até aos anos 70-80 do século XX numerosos órgãos de imprensa. Desde então, adquiriu uma vida muito própria e característica, onde se cruzam diferentes gerações na procura de divertimento nocturno. Aos poucos verifica-se também que passou a ser procurado como um lugar para viver, estando a sua população a ser renovada e rejuvenescida. Durante o Século XIX e até ao terceiro quartel do Século XX, o bairro abrigava as sedes dos principais jornais e tipografias do país. Ainda hoje é possível encontrar ecos desse tempo em nomes de ruas como a Rua Diário de Notícias ou a Rua do Século. Este bairro da capital, a um passo do Chiado, frequentado e habitado por jornalistas, escritores, artistas e estudantes, foi também lugar de tascas de marinheiros, carvoarias e lugares de má fama e prostituição. Vitorino Nemésio faz alusões a este ambiente no romance Mau tempo no canal. O edifício onde nasceu o Diário de Notícias foi mais tarde ocupado por A Capital (diário extinto em 2005), sendo hoje conhecido por Edifício A Capital. Ali esteve sediada durante alguns anos a companhia de teatro Artistas Unidos. Em 2013, comemoraram-se os 500 anos do Bairro Alto, desde que foi autorizado o primeiro plano geométrico de Lisboa, quando Lopo de Athouguia acordou com os aforadores, Bartolomeu de Andrade e sua mulher, Francisca Cordovil, a divisão do mesmo em lotes. Para estas comemorações, foi criada uma programação alargada, com a permanente abertura para propostas de interessados, designadamente por parte dos moradores e outros agentes económicos e culturais do Bairro Alto. A comissão executiva foi constituída pela Associação de Moradores do Bairro Alto, Irmandade da Misericórdia e de S. Roque de Lisboa, Lisboa Club Rio de Janeiro, Museu da Farmácia e Associação Portuguesa de Livreiros Alfarrabistas, contando ainda com um conjunto vasto de parceiros. No Barrio Alto funcionam várias lojas antigas, que agora são parte da rede Lojas com História, um projeto da Câmara Municipal de Lisboa. Destacam restaurantes como a Tasca do Manel, na Rua da Barroca, ou o antiquário Solar, na Rua D. Pedro V, 70. O Bairro Alto é actualmente um bairro pacato e tradicional de Lisboa durante o dia, transformando-se a partir do início da noite no principal local de divertimento nocturno e ponto de encontro de diferentes culturas e gerações. É conhecido como o local de concentração habitual dos jovens estrangeiros que se encontram em Lisboa a estudar ao abrigo do programa Erasmus. Parte dos prédios foram ou estão a ser recuperados, mantendo-se a traça original dos mesmos, o que veio permitir a instalação de novos e alternativos espaços comerciais, encontrando-se desde lojas de referência (como a Leitão & Irmão, a Jorge Welsh ou a Cork & Co) a lojas multimarca e ateliers (como o da designer Fátima Lopes), passando por lojas de tatuagens e piercing. Por outro lado, o bairro tem, muito provavelmente, a maior concentração de restaurantes e bares de Lisboa, atraindo um público muito diversificado, quer nacional, quer estrangeiro. Apesar das obras recentes, e da instalação de câmaras de vigilância nalgumas ruas, No entanto, o nível de policiamento aumentou bastante nos últimos tempos, sendo habitualmente seguro até, pelo menos, à hora de encerramento normal dos bares. Aliás, nos últimos dois anos verificou-se um decréscimo acentuado do índice de criminalidade no bairro, contrariando a ideia instalada de que era um local com um nível de insegurança superior ao normal. O Bairro Alto foi classificado como Conjunto de Interesse Público (CIP) em 2010.