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A-da-Beja

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A-da-Beja é uma aldeia do distrito de Lisboa. É partilhada pelos concelhos de Sintra (freguesias de Belas e Casal de Cambra) e da Amadora (freguesia de Mina de Água). Possui várias casas de baixa densidade, de cariz rural e um centro de dia para idosos. Existe também algum campo que, ainda hoje serve de pasto para criações de gado; embora já exista pouco. A aldeia situa-se a uma cota bastante elevada, podendo-se ver, a oeste, a Serra de Sintra e, do lado oposto, a torre de controlo do Aeroporto de Lisboa, a Torre Vasco da Gama e a ponte homónima. É possível ver também, olhando para sul, a Serra de Monsanto e os cabos altos da Ponte 25 de Abril. No território da freguesia de São Brás, Amadora, fica situado o moderno Centro Comercial Dolce Vita Tejo, o que trouxe alguma notoriedade à povoação. Por isso, é também servida também pelas autoestradas IC16 e IC17.

Excerto do artigo da Wikipédia A-da-Beja (Licença: CC BY-SA 3.0, Autores).

A-da-Beja
Rua Fernando Maia, Amadora

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N 38.790833333333 ° E -9.2310833333333 °
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Rua Fernando Maia

Rua Fernando Maia
1675-266 Amadora (Mina de Água)
Portugal
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Necrópole de Carenque
Necrópole de Carenque

A Necrópole de Carenque é um sítio arqueológico constituído por três sepulcros coletivos escavados nos afloramentos calcários do Tojal de Vila Chã, freguesia da Mina de Água, no município da Amadora, Portugal. Estes sepulcros ou túmulos, genericamente designados como grutas artificiais por terem sido escavados na rocha (hipogeus), integram-se numa tradição cultural-funerária mediterrânica, numa fase tardia do megalitismo. A construção e as primeiras deposições de cadáveres remontam ao final do Neolítico (4.º milénio a.C.), encontrando-se igualmente registada a sua posterior utilização no Calcolítico. Foram descobertas e escavadas por Manuel Heleno em 1932. Estão classificadas como Monumento Nacional (Decreto n.º 26235 de 20 de janeiro de 1936). Possuem uma arquitetura caraterística, com acesso por um corredor que comunica com uma câmara funerária através de um pequeno portal de formas arredondadas. Tanto o corredor como esta claraboia estavam cobertos por lajes de calcário, fechando a estrutura ao exterior. Dos mortos ali sepultados pouco se sabe. Não é certo que provenham todos de um mesmo povoado ou que tenham pertencido a alguma formação social específica com acesso exclusivo à necrópole. Dos rituais a que foram submetidos também se desconhece quase tudo, mas aceita-se, pelo que se sabe desta cultura, que nas deposições mais antigas os cadáveres possam ter sido acocorados de encontro às paredes, em posição fetal e rodeados das respetivas oferendas. O espólio é constituído por algumas ossadas de indivíduos representativos dos tipos humanos que habitavam então o sul da Estremadura. Recolheram-se também cerâmicas, materiais líticos e metálicos, bem como materiais votivos, que acompanhavam os mortos no ritual funerário. Os mais frequentes são ídolos em calcário, que variam desde os cilindros lisos ou decorados às representações de utensílios como a enxó, tendo igualmente sido recolhidas placas de xisto e lúnulas (crescentes lunares) em calcário, ambas com orifícios para suspensão. Estes artefactos encontram-se em depósito no Museu Nacional de Arqueologia em Lisboa, integrando pontualmente exposições desenvolvidas por esta instituição.

Aqueduto romano da Amadora
Aqueduto romano da Amadora

O Aqueduto romano da Amadora, também referido como Aqueduto Romano de Olisipo na Amadora, tinha início na barragem romana de Belas, situada no vale da ribeira de Carenque, a cerca de 10 km de Lisboa. Resta um troço na atual Freguesia de Mina de Água, no Município da Amadora. A construção do aqueduto data do século III, estimando-se que tenha estado em funcionamento durante cerca de século e meio. No troço conhecido e estudado, entre Carenque e a Amadora, seguia trajeto semelhante ao do aqueduto das Águas Livres (construído no século XVIII), embora a cotas mais baixas. É constituído tipicamente por uma base rectangular em opus caementicium, que assenta directamente sobre o terreno. Sobre esta base foram construídas duas paredes, do mesmo material, formando assim uma caleira, que se encontra revestida a opus signinum. Um dos elementos mais importantes detectados foi uma queda de água, com um desnível de cerca 0,70 m, possibilitando uma descida acentuada da cota da caleira sem que fosse necessário alterar a inclinação da mesma. No sentido de assegurar à caleira uma pendente regular sem o recurso a obras de engenharia de maior envergadura, o aqueduto segue aproximadamente a forma das curvas de nível, conhecendo-se o seu percurso até ao bairro da Mina, numa extensão aproximada de 1.300 metros, tendo sido identificados 14 troços. A secção tipo da caleira do aqueduto romano tem, nos troços estudados, cerca de 40 cm de largura e de 35 cm de altura, com um revestimento de opus signinum de 2,5 cm de espessura. Cálculos hidráulicos permitem estimar uma capacidade de escoamento de aproximadamente 6400 m³/dia. O último troço conhecido dista apenas 1200 m de uma outra estação arqueológica romana, a vilae da Quinta da Bolacha, não sendo de rejeitar a hipótese de que este, ou mais provavelmente um ramal, abastecesse a referida vilae. No entanto, o cálculo aproximado do seu caudal, permitiu concluir que este é semelhante ao aqueduto de Pompeia, sendo admissível que se destinasse ao fornecimento de um aglomerado populacional de ordem de grandeza semelhante, tornando como destino mais provável a cidade de Olisipo, a Lisboa romana. No entanto, não existem provas materiais de que a água se destinasse de facto ao abastecimento desta cidade. A existência da barragem e do aqueduto romanos no vale de Carenque foi utilizada como argumento pelos defensores da construção do aqueduto das Águas Livres nos séculos XVI a XVIII.