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Führerbunker

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Bundesarchiv Bild 183 V04744, Berlin, Garten der zerstörte Reichskanzlei
Bundesarchiv Bild 183 V04744, Berlin, Garten der zerstörte Reichskanzlei

Führerbunker é o complexo subterrâneo de salas em Berlim onde Adolf Hitler passou as últimas semanas do regime nazista e cometeu suicídio. O búnquer localizava-se a nordeste da Chancelaria do Reich, a cinco metros de profundidade e protegido por mais quatro metros de concreto armado. Cerca de trinta salas espalhavam-se por dois pisos e havia saídas na construção principal e uma saída de emergência para os jardins. Fora equipado com sistema de ventilação protegido contra gases venenosos, geradores a diesel e portas de aço. Todos os visitantes deveriam depor suas armas antes adentrar no abrigo e somente o telefonista Rochus Misch e o próprio Hitler dispunham de armas. No pós-guerra a Chancelaria foi demolida pelos soviéticos e hoje o búnquer encontra-se recoberto por um restaurante e um supermercado, enquanto a saída para os jardins jaz sob um estacionamento. O búnquer também pode ser visto no filme "A Queda! As Últimas Horas de Hitler".

Excerto do artigo da Wikipédia Führerbunker (Licença: CC BY-SA 3.0, Autores, Imagens).

Führerbunker
Gertrud-Kolmar-Straße, Berlim Mitte

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10117 Berlim, Mitte
Alemanha
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Memorial aos Judeus Mortos da Europa
Memorial aos Judeus Mortos da Europa

O Memorial aos Judeus Mortos da Europa (em alemão: Denkmal für die ermordeten Juden Europas), também conhecido por Memorial do Holocausto (alemão: Holocaust-Mahnmal), é um memorial em Berlim para vítimas judias do Holocausto, projetado pelo arquiteto Peter Eisenman e engenheiros do Buro Happold. Consiste de uma área de 19 000 metros quadrados (4,7 acres) coberta com 2.711 blocos de concreto ou estelas, parecendo com um campo ondulado de pedras. Os blocos são de 2,38m (7,8') de comprimento por 0,95m (3' 1,5") de largura e altura variada desde 0,2m até 4,8m (de 8" a 15'9"). De acordo com o texto do projeto de Eisenman, os blocos são desenhados para produzir uma intranqüilidade, um clima de confusão e a escultura toda ajuda a representar um sistema supostamente ordenado e que perdeu o contato com a razão humana. Uma cópia de 2005 de um panfleto turístico oficial inglês da Fundação para o Memorial, porém, afirma que o projeto representa uma aproximação radical ao conceito tradicional de um memorial, em parte porque Eisenman não usou nenhum simbolismo. Um anexo subterrâneo "Local de Informação" (em alemão: Ort der Information) guarda os nomes de todas as vítimas judias conhecidas do Holocausto, conseguidos através do museu israelense Yad Vashem.A construção do memorial teve início em 1 de abril de 2003 e foi concluída em 15 de dezembro de 2004. Foi inaugurado em 10 de maio de 2005 e aberto ao público em 12 de maio do mesmo ano. Está localizado a uma quadra ao sul do Portão de Brandemburgo, perto da Potsdamer Platz, numa distância que pode ser vista do parlamento federal alemão. O custo da construção foi aproximadamente de €25 milhões.

Portão de Brandemburgo
Portão de Brandemburgo

O Portão de Brandemburgo, ou Porta de Brandemburgo (em alemão: Brandenburger Tor), é uma antiga porta da cidade, reconstruída no final do século XVIII como um arco do triunfo neoclássico, e hoje um dos marcos mais conhecidos da Alemanha. Está localizado na parte ocidental do centro da cidade de Berlim, no cruzamento da avenida Unter den Linden e Ebertstraße, imediatamente a oeste da Pariser Platz. Um bloco ao norte fica localizado o Palácio do Reichstag. O portão é a entrada monumental para Unter den Linden, a famosa avenida de tílias que anteriormente levava diretamente ao Palácio da Cidade dos reis da Prússia. Construído no estilo neoclássico no projeto de Carl Gotthard Langhans, possui doze colunas dóricas de estilo grego. Sendo seis de cada lado. Há cinco vãos centrais por onde passam cinco estradas. Sobre o arco está a "quadriga" (estátua da deusa grega Irene - deusa da paz, em uma biga puxada por quatro cavalos). Suas dimensões são: 26 m de altura, 11 m de profundidade e 65 m de largura. (visto de frente). Foi encomendada pelo rei Frederico Guilherme II da Prússia como um sinal de guerra e construída por Carl Gotthard Langhans entre 1788 e 1791. Tendo sofrido danos consideráveis ​​na Segunda Guerra Mundial, o Portão de Brandemburgo foi totalmente restaurado entre 2000 e 2002 pela Stiftung Denkmalschutz Berlin (Fundação de Conservação dos Monumentos de Berlim). Durante a partição da Alemanha no pós-guerra, o Portão estava isolado e inacessível imediatamente ao lado do Muro de Berlim, e a área ao redor do Portão se destacou mais proeminente na cobertura da mídia sobre a abertura do muro em 1989. Ao longo de sua existência, o Portão de Brandemburgo foi muitas vezes um local para grandes eventos históricos e é hoje considerado um símbolo da tumultuada história da Europa e da Alemanha, mas também da unidade e da paz européia.

Academia de Guerra Prussiana

A Academia de Guerra Prussiana (em alemão, Preußische Kriegsakademie) foi fundada em 15 de outubro de 1810 na cidade de Berlim por ordem do Gabinete de Reorganização Militar e teve Gerhard von Scharnhorst como seu primeiro diretor. A Academia tinha por objetivo formar oficiais para o Estado-Maior e proporcionava aos seus alunos um estudo intensivo da ciência militar por um período de três anos. A cada ano ela aceitava 160 estudantes de um total de aproximadamente 1000 candidatos. Os alunos deveriam assistir a todas as aulas e dentre os temas obrigatórios incluía-se táticas, história militar moderna, história militar antiga, geografia militar, geografia geral, higiene militar, direito militar, direito internacional, armamentos, fortificações, funções do estado-maior, administração, comunicação e história geral. Além dessas disciplinas o aluno deveria escolher uma ciência (matemática, física ou química) e um idioma (francês, inglês, russo ou japonês). Somente um em cada dez graduados era considerado apto a ingressar num dos ramos operacionais do Estado-Maior e das divisões de campanha. A crescente demanda por ensino militar avançado obrigou a Prússia a fundar dezenas de novas instituições de guerra (Kriegsschule). Ainda assim, no ano de 1913 foi necessário reduzir a duração do curso e as matérias estudadas a fim de atender o maior número possível de candidatos. A Academia foi fechada no início da Primeira Guerra Mundial (1914) e assim se manteve no pós-guerra por conseqüência do tratado de Versalhes. Em 1935, durante o governo nazista, a Academia retomou as suas atividades para o treinamento de oficiais da Wehrmacht e foi novamente fechada no ano de 1939 em decorrência da Segunda Guerra Mundial. Ao término do conflito a instituição foi finalmente dissolvida.