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Patriarcado de Lisboa

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O Patriarcado de Lisboa é uma circunscrição eclesiástica da Igreja Católica em Portugal com sede em Lisboa. O título de Patriarca é atribuído ao prelado de Lisboa desde 1716. O Patriarcado foi ereto inicialmente como diocese no século IV. Em 10 de novembro de 1393 a Diocese de Lisboa foi elevada à condição de Arquidiocese Metropolitana. Torna-se Sé Patriarcal no dia 7 de novembro de 1716, o que consubstancia a máxima dignidade honorífica atribuível pela Igreja Católica a uma arquidiocese. Com a atribuição da dignidade Patriarcal ao Arcebispo de Lisboa, este ultrapassa finalmente em importância o Arcebispo de Braga que, com o título de Primaz das Espanhas, foi até 1716 o mais elevado clérigo existente em Portugal. Por privilégio concedido por bula pontifícia o Patriarca de Lisboa é sempre nomeado cardeal pelo Papa no primeiro consistório realizado após a sua elevação à prelazia lisbonense ou, caso exista um Cardeal-Patriarca Emérito, após este perder a sua condição de Cardeal Eleitor. Após a elevação ao título de Cardeal o Patriarca de Lisboa adota o título de Cardeal-Patriarca. É um dos raros Patriarcados residenciais da Igreja Católica de rito latino, em conjunto com o Patriarcado de Veneza e o Patriarcado latino de Jerusalém, existindo somente mais um Patriarcado titular, o Patriarcado das Índias Orientais. O atual Patriarca de Lisboa é Rui Manuel Sousa Valério, que tomou posse canónica do cargo a 2 de setembro de 2023 na Sé Patriarcal de Lisboa e fez a entrada solene no Patriarcado no dia seguinte, 3 de setembro de 2023 no Mosteiro dos Jerónimos. Tem o título de D. Rui I, 18.º Patriarca de Lisboa. É bispo auxiliar de Lisboa D. Joaquim Mendes, S.D.B. (bispo titular de Caliábria). Era antigamente a Coroa portuguesa que exercia o seu padroado.

Excerto do artigo da Wikipédia Patriarcado de Lisboa (Licença: CC BY-SA 3.0, Autores, Imagens).

Patriarcado de Lisboa
Largo de São Vicente, Lisboa Graça (São Vicente)

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N 38.714722222222 ° E -9.1275 °
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Endereço

Igreja de São Vicente de Fora (Igreja e Mosteiro de São Vicente de Fora;Mosteiro de São Vicente de Fora)

Largo de São Vicente
1100-572 Lisboa, Graça (São Vicente)
Portugal
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Campo de Santa Clara
Campo de Santa Clara

O Campo de Santa Clara ou Adro de Santa Engrácia é um logradouro em Lisboa, Portugal. Localiza-se na zona oriental da cidade e pertence à freguesia de São Vicente (antigas freguesia de São Vicente de Fora, entre a Estação Ferroviária de Lisboa-Santa Apolónia, de Santa Engrácia, da Graça e de Santo Estêvão). O Campo deve o seu nome ao Mosteiro das Clarissas aí construído em 1294 e que foi destruído pelo terramoto de 1755). O Jardim Boto Machado, o Mercado de Santa Clara e um conjunto relevante de edifícios civis e militares encontra-se neste local. Como exemplo de arquitetura religiosa, destacam-se aqui dois dos mais importantes templos da cidade, a saber o Mosteiro de São Vicente de Fora e o Panteão Nacional. O primeiro foi mandado construir por D. Afonso Henriques quando da conquista de Lisboa aos muçulmanos, e em cumprimento de um voto feito ao Mártir São Vicente, constituindo-se em um importante Panteão Régio da Dinastia de Bragança. O segundo, também conhecido como Igreja de Santa Engrácia, e que pela morosidade das suas obras originou o adágio popular "Obras de Santa Engrácia", é o primeiro exemplar do barroco no país e o Panteão das Figuras Ilustres da Nação. Em termos de arquitetura civil destacam-se quatro palácios, a saber: o Palácio dos Marqueses de Lavradio, o Palácio Sinel de Cordes, o Palácio dos Condes de Barbacena e o Palácio do Conde de Resende. Todos se encontram atualmente em boas condições de conservação. É também aqui que se organiza, desde 1882, a Feira da Ladra, semanalmente, nas manhãs de terça-feira e de sábado.

Mercado de Santa Clara
Mercado de Santa Clara

O Mercado de Santa Clara (Mercado Oriental), localizado no Campo de Santa Clara, em Lisboa, foi dos primeiros de uma série de edificações comerciais em Portugal a utilizar dois tipos de materiais característicos na Europa na 2.ª metade do século XIX: o ferro e o vidro, aplicados na designada arquitectura do ferro. O projecto, desenvolvido pelo arquitecto Emiliano Augusto de Bettencourt, funcionário do Ministério das Obras Públicas, foi aprovado em 22 de fevereiro de 1876. O mercado foi inaugurado em 7 de outubro de 1877. Situa-se numa área de 1250 m2, e está construído num plano inclinado, por conveniência estrutural e para facilitar o escoamento das águas. O edifício é constituído por uma nave central e, em corpo separado, as lojas. Os portões principais situam-se a nascente e a poente. Foi construído pela empresa Companhia de Mercados e Edificações Urbanas, criada para a construção de mercados, e que teve a concessão por um período de 50 anos, após o qual passou para a posse da Câmara Municipal de Lisboa. Destinava-se à venda de produtos alimentares frescos, e representou um grande progresso em matéria de condições de higiene e limpeza. Actualmente este espaço está disponível para a realização de eventos ligados às criativas de Lisboa. As lojas laterais destinam-se à venda de artesanato, antiguidades e velharias, existindo ainda alguns espaços de restauração. O mercado está enquadrado por edifícios monumentais como as Igrejas de S. Vicente de Fora e de Santa Engrácia (Panteão Nacional) e o Hospital da Marinha. Em redor do edifício realiza-se a Feira da Ladra, a mais antiga de Lisboa, às terças-feiras e sábados.