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Convento de Nossa Senhora do Desterro (Lisboa)

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O Real Mosteiro de Nossa Senhora do Desterro (o seu título oficial no seio da Congregação de Alcobaça, da qual fazia parte), ou simplesmente Convento do Desterro como era mais popularmente conhecido, é um edifício do século XVI localizado na Rua Nova do Desterro, em Lisboa. Foi mosteiro dos religiosos de São Bernardo extinto em 1834. Mais tarde seria transformado no Hospital do Desterro. O edifício original terá sido projetado por Filipe Terzi, com início de obras em 1591, prolongando-se até 1640. O projeto inicial previa que o mosteiro fosse a casa principal da Ordem em Lisboa ; entretanto, o espaço tornou-se num hospício para albergar os religiosos de São Bernardo que se deslocavam da província até Lisboa. Ainda recebeu doentes do Hospital Real de Todos os Santos em 1750 quando este sofreu um grande incêndio, mas, pouco depois, foi ele próprio parcialmente destruído pelo sismo de 1755. Restou do imóvel a fachada sóbria e uniforme, própria da arquitectura quinhentista, e os mármores de seu interior. Mesmo assim entre 1786 e 18.. albergou o antigo Hospital da Marinha. Em 1812 entra a Casa Pia de Lisboa e a Congregação de Alcobaça sai de lá. A igreja era dedicada à Nossa Senhora do Desterro. Arruinada pelo terramoto de 1755, não foi reconstruída. Os monges cistercienses fizeram da portaria a sua capela provisória, mais tarde restaurada no século XIX. Em 1898, os edifícios conventuais passaram a sub-grupo que englobava o Hospital dos Capuchos e o Hospital de Arroios. Em 2007 o Hospital foi fechado e o edifício colocado à venda por 10,75 milhões de euros.

Excerto do artigo da Wikipédia Convento de Nossa Senhora do Desterro (Lisboa) (Licença: CC BY-SA 3.0, Autores, Imagens).

Convento de Nossa Senhora do Desterro (Lisboa)
Rua Nova do Desterro, Lisboa

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N 38.72027778 ° E -9.13611111 °
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Mural by Mariana Duarte Santos of a grocer in the 50s

Rua Nova do Desterro
1100-085 Lisboa
Portugal
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Fábrica de Cerâmica da Viúva Lamego
Fábrica de Cerâmica da Viúva Lamego

A Fábrica de Cerâmica da Viúva Lamego, também designado por Edifício no Largo do Intendente, n.º 23 a 27, é um edifício fabril histórico situado no Largo do Intendente, na antiga freguesia dos Anjos, actual freguesia de Arroios, em Lisboa. A Fábrica de Cerâmica da Viúva Lamego está classificada com Imóvel de Interesse Público desde 1978. Este edifício foi mandado construir, entre 1849 e 1865, por António da Costa Lamego no local onde tinha uma oficina de olaria, dando continuidade a uma antiga tradição daquela zona. A fábrica e a empresa que a gere adotaram o nome de Viúva Lamego após a morte do seu fundador. Trata-se de um edifício, de estilo romântico, em 2 pisos, com 2 janelas cada, que no segundo piso surgem a ladear uma varanda, rematado por empena triangular com um óculo central rodeado de grinaldas e pequenas figuras que seguram uma inscrição com a data da construção. De salientar que a fachada se encontra decorada e revestida na totalidade por azulejos figurativos do séc. XIX, de estilo romântico-revivalista, sendo seu autor Luís Ferreira, conhecido por Ferreira das Tabuletas, pintor de azulejos proveniente da Fábrica da Calçada do Monte e que trabalhou na Viúva Lamego. Trata-se de uma das obras-primas do azulejo naif oitocentista, incluindo as figuras alegóricas ao Comércio e à Indústria, que ladeam a entrada do edifício. Atualmente este edifício é utilizado apenas para exposição e venda de azulejos, enquanto que a atividade fabril da Empresa foi deslocada para a Abrunheira, no município de Sintra.

Campo dos Mártires da Pátria
Campo dos Mártires da Pátria

O Campo dos Mártires da Pátria, correntemente conhecido pelo seu nome anterior de Campo de Santana, é uma praça da freguesia de Arroios em Lisboa. Ocupa a parte superior da encosta que separa os dois vales convergentes no centro da cidade, e que correspondem à Avenida da Liberdade e à Avenida Almirante Reis. É um espaço carregado de história, situado na zona central de Lisboa, que serviu de matadouro no século XVI e que conheceu vários usos ao longo dos últimos dois séculos, como sejam uma praça de touros, de 1831 a 1889, a realização da Feira da Ladra, de 1835 a 1882 e, ainda um mercado de hortaliças, em meados do século XIX. Em 1795 foi inaugurado o Chafariz do Campo de Santana alimentado pela Galeria de Santana, uma das galerias de distribuição pela cidade da água proveniente do Aqueduto das Águas Livres. O chafariz foi mais tarde desmontado. Em 1879, o antigo Campo de Santana passou a designar-se Campo dos Mártires da Pátria, em memória do enforcamento no local, no dia 18 de Outubro de 1817, dos onze companheiros de Gomes Freire de Andrade suspeitos de conspiração contra o general Beresford, presidente da Junta Governativa. Atualmente é uma larga área ajardinada com cerca de 2,6 ha de área. A metade sul é ocupada pelo Jardim Braancamp Freire (Campo de Santana), tendo no extremo a estátua homenageando o Dr. Sousa Martins e o edifício da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa, que ocupa o local da antiga praça de touros. O Campo dos Mártires da Pátria, em conjunto com as suas vizinhanças de interesse histórico, artístico ou pitoresco nas freguesias dos Anjos, Coração de Jesus, Pena e São José, foi classificado pelo Decreto n.º 2/96, de 6 de Março, do Ministério da Cultura, como imóvel de interesse público.