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Distrito de Lisboa

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Bandeira municipal de Lisboa
Bandeira municipal de Lisboa

O Distrito de Lisboa é um distrito português, localizado no centro-oeste do país. Limita a norte com o Distrito de Leiria, a leste com o Distrito de Santarém, a sul com o Distrito de Setúbal e a oeste com o Oceano Atlântico. A sede do distrito é a cidade de Lisboa. Tem uma área total de 2 761 km², sendo o 16° distrito com a maior área de todos os distritos nacionais. Em 2022 registou uma população de 2 301 904 habitantes, sendo o distrito mais populoso do país. O distrito tem uma densidade populacional de 833 habitantes por km², que se dividem em 16 municípios e em 134 freguesias.

Excerto do artigo da Wikipédia Distrito de Lisboa (Licença: CC BY-SA 3.0, Autores, Imagens).

Distrito de Lisboa
Marquês de Pombal → Rato;Marquês de Pombal → Odivelas, Lisboa Santo António

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Coordenadas geográficas (GPS)

Latitude Longitude
N 38.725277777778 ° E -9.15 °
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Endereço

Marquês de Pombal

Marquês de Pombal → Rato;Marquês de Pombal → Odivelas
1250-160 Lisboa, Santo António
Portugal
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Sítio Web
cm-lisboa.pt

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Bandeira municipal de Lisboa
Bandeira municipal de Lisboa
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Lisboa
Lisboa

Lisboa é a capital e maior cidade de Portugal, com uma população estimada de 548.703 habitantes em 2022 dentro dos seus limites administrativos numa área de cerca de 100 quilómetros quadrados. Lisboa é a capital mais ocidental da Europa continental (a segunda no geral, depois de Reykjavik) e a única ao longo da costa atlântica, estando as outras (Reykjavik e Dublin) em ilhas. A cidade situa-se na porção ocidental da Península Ibérica, na margem norte do rio Tejo. A porção ocidental da sua área metropolitana, a Riviera Portuguesa, acolhe o ponto mais ocidental da Europa Continental, culminando no Cabo da Roca. Lisboa é uma das cidades mais antigas do mundo e a segunda capital europeia mais antiga (depois de Atenas), antecedendo em séculos outras capitais europeias modernas. Estabelecida por tribos pré-celtas e posteriormente pelos fenícios, Júlio César fez da cidade um município chamado Felicitas Julia, acrescentando o termo ao nome Olissipo. Após a queda do Império Romano, foi governada por uma série de tribos germânicas a partir do século V, mais notavelmente os visigodos. No século VIII, no entanto, foi capturada pelos mouros. Em 1147, Afonso Henriques conquistou a cidade e em 1255 o povoado tornou-se capital do Reino de Portugal, substituindo Coimbra. Desde então, tem sido o centro político, econômico e cultural do país, como sede do governo, da Assembleia Nacional, do Supremo Tribunal de Justiça, das Forças Armadas e da residência do chefe de Estado. É também o centro da diplomacia portuguesa, com embaixadores de 86 países residentes na cidade, bem como representações de Taiwan e da Palestina. Cerca de 3 milhões de pessoas vivem em sua área metropolitana, tornando-a a terceira maior área metropolitana da Península Ibérica (depois de Madrid e Barcelona), além de figurar entre as 10 áreas urbanas mais populosas da União Europeia, representando cerca de um terço da população do país. Lisboa é reconhecida como uma cidade global de nível alfa devido à sua importância nas finanças, comércio, moda, mídia, entretenimento, artes, comércio internacional, educação e turismo. Está entre as duas cidades portuguesas (sendo a outra o Porto) reconhecidas como cidade global, sendo também sede de três empresas do Global 2000 (Grupo EDP, Galp Energia e Jerónimo Martins). É um dos grandes centros económicos da Europa, com um setor financeiro em crescimento, sendo que o índice PSI faz parte da Euronext, a maior bolsa de valores da Europa continental. A região de Lisboa tem um PIB por paridade do poder de compra per capita mais elevado do que qualquer outra região portuguesa. A cidade ocupa o 40º lugar de maior rendimento bruto do mundo e, com quase 21 mil milionários residentes, é a 11ª cidade europeia em número de milionários e a 14ª em número de bilionários. A maior parte das sedes das empresas multinacionais portuguesas estão localizadas na região de Lisboa.

Edifício Franjinhas
Edifício Franjinhas

Construído em Lisboa entre os ano de 1966 e 1969, o edifício Franjinhas, sito no gaveto entre o número 9 da rua Braamcamp e a rua Castilho, chama a atenção dos transeuntes pela sua fachada recortada, e pela rudimentaridade do seu acabamento. Projectado por Nuno Teotónio Pereira e João Braula Reis, Franjinhas como é conhecido, caracteriza-se pela sua relação entre o interior e o exterior, que traduzem-se de forma diferente nas duas zonas sobrepostas em que o edifício se divide e que são indicadas de forma contrastante na sua fachada; relações que resultam num espaço interposto, com finalidades diferentes: os pisos baixos procuram romper a fachada e manter um contacto com a rua fluido; os pisos altos, dando espessura à envolvente, por forma a realçar a relação interior-exterior. O betão é um material de destaque neste edifício; usado como elemento estrutural e em suas paredes exteriores, as placas suspensas na fachada também em betão (armado), pré-fabricadas no estaleiro da obra. Na sua concepção, procurou-se fazer passar a rua pelo espaço construído, levando-a para pisos negativos, isto por meio de um jogo de escadas e galerias, tirando partido da situação de gaveto tendo como resultado três pisos de estabelecimentos. Uma solução com espaços abertos e variados, que aproveita-se de forma rentável da proximidade dos pisos baixos com a rua para a animação e valorização da via pública. As pinturas e ou esculturas em certas superfies, têm como objectivo valorizar e ambientalizar zonas naturalmente desfavorecidas.

Parque Eduardo VII
Parque Eduardo VII

O Parque Eduardo VII de Inglaterra, anteriormente Parque da Liberdade, é o maior parque do centro de Lisboa, sendo localmente conhecido apenas por Parque Eduardo VII. Localizado em São Sebastião da Pedreira, atual freguesia das Avenidas Novas, foi baptizado em 1903 em honra de Eduardo VII do Reino Unido, que havia visitado Lisboa no ano anterior para reafirmar a aliança entre os dois países. O espaço que ocupa estende-se por cerca de vinte e cinco hectares. No alto do parque, numa zona bem visível da cidade, está hasteada uma grande bandeira de Portugal. Por curiosidade, esta bandeira foi sugerida por uma criança de 8 anos, de nome Tomás Carvalho, em 2003, ao então Presidente da Republica, Jorge Sampaio. O Parque Eduardo VII foi construído na primeira metade do século XX para voltar a dar a Lisboa o que o Passeio Público tinha dado até meados do séc. XIX em termos de fruição do espaço público - e que tinha sido destruído na sequência da abertura da Avenida da Liberdade, em 1882. Foi utilizado o terreno aberto pertencente à Pedreira de São Sebastião e, originalmente, destinava-se ao prolongamento "verde" da Avenida da Liberdade. A atual configuração do parque foi projetada pelo arquiteto Francisco Keil do Amaral (1942). A faixa central, coberta de relva, é ladeada por longos passeios de calçada portuguesa, dividindo o parque em duas zonas verdes, arborizadas. No canto noroeste do parque, no local de uma antiga pedreira de basalto, encontra-se a Estufa Fria, com uma diversidade de plantas exóticas, riachos, cascatas, palmeiras e trilhos, fúcsias, arbustos em flor e bananeiras e a Estufa Quente com plantas luxuriantes, lagos e cactos bem como aves tropicais. Perto das estufas encontra-se um lago com grandes carpas e um parque para as crianças brincarem, com a forma de um galeão. No lado leste está o atual Pavilhão Carlos Lopes, estrutura portuguesa utilizada na Exposição Internacional do Rio de Janeiro, de 1922, e renomeada em honra de do vencedor da maratona olímpica de 1984. No topo norte existe um miradouro monumental onde foi erigido o Monumento ao 25 de Abril, ladeado por 2 conjuntos de 2 obeliscos de inspiração autoritária do projeto original do Parque . O monumento ao 25 de Abril (onde se vê, nomeadamente, um cravo vermelho ), inaugurado em 1997, é da autoria de João Cutileiro e foi alvo de muita polémica pela sua forma fálica; segue-se o Jardim Amália Rodrigues, que homenageia a diva portuguesa do fado. A Feira do Livro de Lisboa realiza-se anualmente nos dois passeios longitudinais do Parque.