place

Queluz e Belas

!Esboços maiores que 1000 bytes!Esboços sobre freguesias de Portugal!Infobox com geocoordenadas!Páginas com argumentos formatnum não numéricos!Páginas com mapas
!Páginas que utilizam a extensão KartographerFreguesias de Sintra
Palais royal de Queluz Fontaine
Palais royal de Queluz Fontaine

Queluz e Belas (oficialmente, União das Freguesias de Queluz e Belas) é uma freguesia portuguesa do município de Sintra, com 24,82 km² de área e 52 414 habitantes (censo de 2021). A sua densidade populacional é 2 111,8 hab./km². Em 2021 era a oitava freguesia portuguesa em número de residentes.

Excerto do artigo da Wikipédia Queluz e Belas (Licença: CC BY-SA 3.0, Autores, Imagens).

Queluz e Belas
IC 19;A 37,

Coordenadas geográficas (GPS) Endereço Lugares próximos
placeMostrar no mapa

Wikipedia: Queluz e BelasContinuar a ler na Wikipédia

Coordenadas geográficas (GPS)

Latitude Longitude
N 38.75 ° E -9.25 °
placeMostrar no mapa

Endereço

IC 19;A 37
2700-192 , Venteira (Queluz e Belas)
Portugal
mapAbrir no Google Maps

Palais royal de Queluz Fontaine
Palais royal de Queluz Fontaine
Partilhar experiência

Lugares próximos

Amadora
Amadora

A Amadora é uma cidade portuguesa localizada na Área Metropolitana de Lisboa. Tem uma área urbana de 23,79 km2 e 171.500 habitantes em 2021, donde uma densidade populacional de 7.195 habitantes por km2, sendo a quarta maior cidade do país. É a sede do município da Amadora, que tem área e população coincidente às da cidade, dividindo-se em seis freguesias. O município é limitado a nordeste pelo município de Odivelas, a sudeste pelo município de Lisboa, a sul e oeste pelo município de Oeiras e a oeste e norte pelo município de Sintra. O território do atual município é habitado desde tempos remotos, com diversos vestígios da ocupação pré-histórica da área. A cidade da Amadora constituiu-se em torno do lugar da Porcalhota, servida pela Capela de Nossa Senhora da Conceição da Lapa, sede de irmandade própria que dispunha de avultados bens. Pertenceu, entre os séculos XIX e XX, ao concelho de Oeiras, tendo em 1936 sido desmembrada de Carnaxide passando a constituir freguesia autónoma, sendo a povoação sua sede elevada à categoria de vila no ano seguinte. Em 1979, a vila da Amadora é elevada a cidade tendo sido constituído o município da Amadora pelo seu desenvolvimento demográfico. Atualmente, o SIMAS de Oeiras e Amadora garante o abastecimento público de água e a prestação de serviços de saneamento básico às populações residentes nos concelhos de Oeiras e Amadora. Inicialmente de cariz rural e pontilhado de aldeias e pequenos casais, o município foi-se desenvolvendo em virtude da melhoria das acessibilidades, especialmente após a construção da Linha de Sintra. Entre as décadas de 1950 e 1970 sofreu uma explosão demográfica em virtude do desenvolvimento económico da região da Área Metropolitana de Lisboa, onde se encontra a capital de Portugal. Entre os seus símbolos contam-se o Aqueduto das Águas Livres, bem como os campos de aviação que tiveram tanta importância na emergência da aviação em Portugal, sendo que ainda hoje o Estado-Maior da Força Aérea Portuguesa se situa no município, na freguesia de Alfragide. Ambos figuram nas armas da cidade.

Aqueduto romano da Amadora
Aqueduto romano da Amadora

O Aqueduto romano da Amadora, também referido como Aqueduto Romano de Olisipo na Amadora, tinha início na barragem romana de Belas, situada no vale da ribeira de Carenque, a cerca de 10 km de Lisboa. Resta um troço na atual Freguesia de Mina de Água, no Município da Amadora. A construção do aqueduto data do século III, estimando-se que tenha estado em funcionamento durante cerca de século e meio. No troço conhecido e estudado, entre Carenque e a Amadora, seguia trajeto semelhante ao do aqueduto das Águas Livres (construído no século XVIII), embora a cotas mais baixas. É constituído tipicamente por uma base rectangular em opus caementicium, que assenta directamente sobre o terreno. Sobre esta base foram construídas duas paredes, do mesmo material, formando assim uma caleira, que se encontra revestida a opus signinum. Um dos elementos mais importantes detectados foi uma queda de água, com um desnível de cerca 0,70 m, possibilitando uma descida acentuada da cota da caleira sem que fosse necessário alterar a inclinação da mesma. No sentido de assegurar à caleira uma pendente regular sem o recurso a obras de engenharia de maior envergadura, o aqueduto segue aproximadamente a forma das curvas de nível, conhecendo-se o seu percurso até ao bairro da Mina, numa extensão aproximada de 1.300 metros, tendo sido identificados 14 troços. A secção tipo da caleira do aqueduto romano tem, nos troços estudados, cerca de 40 cm de largura e de 35 cm de altura, com um revestimento de opus signinum de 2,5 cm de espessura. Cálculos hidráulicos permitem estimar uma capacidade de escoamento de aproximadamente 6400 m³/dia. O último troço conhecido dista apenas 1200 m de uma outra estação arqueológica romana, a vilae da Quinta da Bolacha, não sendo de rejeitar a hipótese de que este, ou mais provavelmente um ramal, abastecesse a referida vilae. No entanto, o cálculo aproximado do seu caudal, permitiu concluir que este é semelhante ao aqueduto de Pompeia, sendo admissível que se destinasse ao fornecimento de um aglomerado populacional de ordem de grandeza semelhante, tornando como destino mais provável a cidade de Olisipo, a Lisboa romana. No entanto, não existem provas materiais de que a água se destinasse de facto ao abastecimento desta cidade. A existência da barragem e do aqueduto romanos no vale de Carenque foi utilizada como argumento pelos defensores da construção do aqueduto das Águas Livres nos séculos XVI a XVIII.