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Palacete Pinto Leite

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Palacete Pinto Leite, Porto
Palacete Pinto Leite, Porto

O Palacete Pinto Leite, originalmente conhecido como Casa do Campo Pequeno, situado na rua da Maternidade (antiga rua do Campo Pequeno), em Lordelo do Ouro e Massarelos, na cidade do Porto, é uma residência burguesa do século XIX, mandada construir por Joaquim Pinto Leite, da abastada família portuense Pinto Leite, em meados do século XIX. Em 1966, o palacete foi adquirido aos herdeiros pela Câmara Municipal do Porto, para nele ser instalado o Conservatório de Música, o que só veio a acontecer em 1975. Devoluto desde 2008 com a saída do Conservatório de Música do Porto, em 2016 o município colocou o palacete em hasta pública, pelo preço base de 1,55 milhões de euros, para fins "exclusivamente de natureza cultural, artística ou afins". Foi arrematado pela irrisória quantia de 1,643 milhões de euros a uma empresa de António Oliveira e António Moutinho Cardoso, coleccionador de arte que promete ali criar um "ex-libris" cultural aberto à cidade. Em 2019, António Oliveira, abandonou o projeto cultural e cedeu a sua posição (50%) ao sócio, António Moutinho Cardoso. Após as obras de adaptação, o palacete deverá acolher residências artísticas, exposições temporárias e a coleção de mais de 300 quadros de pintores contemporâneos de Moutinho Cardoso.

Excerto do artigo da Wikipédia Palacete Pinto Leite (Licença: CC BY-SA 3.0, Autores, Imagens).

Palacete Pinto Leite
Rua da Maternidade, Porto

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Rua da Maternidade
4050-125 Porto (Lordelo do Ouro e Massarelos)
Portugal
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Palacete Pinto Leite, Porto
Palacete Pinto Leite, Porto
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Torre de Pedro-Sem
Torre de Pedro-Sem

Nas traseiras do Palácio dos Terenas encontramos a Torre de Pedro Sem, também chamada Torre do Palácio dos Terenas. Em certos textos é ainda intitulada erroneamente Torre da Marca, mas esta última trata-se de uma torre militar mandada construir por D. João III, em 1542, para orientar os navios que entravam na barra do Douro. Esta torre, erguida na primeira metade do século XIV, situava-se na chamada Quinta da Boa Vista, nos arredores do Porto medieval. O responsável pela sua construção foi Pero Docem (ou Pero do Sem), fidalgo aragonês que foi chanceler-mor de D. Afonso IV, como forma de assinalar a sua quinta (mais tarde apelidada pelo povo de "Quinta da Boa Vista"), nos arredores do burgo medieval. Um dos seus descendentes venderá a sua propriedade à família Brandão, encabeçada por João Sanches e Isabel Brandoa, no final do século XV. Será esta família a responsável pela anexação do Palácio dos Terenas. No Renascimento, existiu aqui o Hospital dos Epidemiados, usado para o isolamento de doentes. A torre ficaria associada, contudo, a um outro burguês, Pedro Pedrossem da Silva. Este último foi um mercador hamburguês rico, diretor da Companhia dos Vinhos e Juiz de Confraria. Uma lenda popular conta que Pedrossem teria caído na ruína por ter desafiado Deus. Quando viu do topo da torre as suas naus entrando na barra do Douro terá exclamado: “Agora, mesmo Deus querendo, eu não posso ficar pobre!”. Nesse preciso momento uma tempestade abate-se sobre a frota, e Pedrossem será forçado a mendigar para o resto da vida, dizendo: “Esmola para Pedro Cem que tudo teve e nada tem!”. O que é certo é que Pedrossem terá mesmo perdido a sua fortuna, embora nunca tenha mendigado. Em 1919, em virtude das profundas obras das quais resultou a abertura da Avenida dos Aliados e a construção dos novos Paços do Concelho do Porto, a edilidade foi instalar-se, a título provisório, no Paço Episcopal, junto à Sé do Porto. Por conseguinte, a Diocese do Porto foi transferida para o Palácio dos Terenas, adjacente à Torre de Pedro Sem. Nessa altura, a Torre de Pedro Sem terá sido alvo de sucessivas remodelações, como demonstram as janelas assimétricas. Sabemos que lhe foi acrescentado um terceiro andar porque uma gravura publicada no Tripeiro em 1909 mostra que as janelas superiores ainda não existiam na altura. As modificações, no entanto, incidiram sobretudo sobre o seu interior, pelo que o seu traço continua a ser tipicamente medieval, contudo, de estilo românico-gótico. Em 1986 a torre foi restaurada de forma a constituir-se um anexo residencial da diocese, segundo projeto do arquiteto Abrunhosa de Brito, remodelando-se por completo o seu interior. Em 1995 o mesmo espaço daria lugar à Fundação SPES, criada por disposição testamentária do bispo do Porto, D. António Ferreira Gomes. Está classificada pelo IPPAR como Monumento Nacional desde 1910.

Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto
Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto

A Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto (FFUP) é um estabelecimento de Ensino Superior da Universidade do Porto. A FFUP é uma das mais antigas faculdades da Universidade do Porto e a mais antiga Faculdade de Farmácia de Portugal em contínuo labor. Inicialmente designada por Escola de Farmácia, obteve o estatuto de Faculdade em 1921; entre 1932 e 1968 foi indiscutivelmente a única Faculdade de Farmácia do país, habilitada a conceder os graus de licenciado e doutor, visto que as correspondentes faculdades das Universidades de Lisboa e Coimbra foram reduzidas ao estatuto de Escolas Superiores de Farmácia e apenas podiam conceder o grau de bacharel. É uma Faculdade conceituada de nome a nível nacional e internacional e os seus cursos são acreditados pela Ordem dos Farmacêuticos. A FFUP é um centro de criação, transmissão e difusão da cultura da ciência e da tecnologia e prossegue os seguintes fins: Ensino das matérias necessárias à formação científica e técnica dos estudantes; Organização de cursos de primeiro, segundo e terceiro ciclos adequados ao Processo de Bolonha; Realização de investigação fundamental e aplicada; Promoção de acções de ensino extracurriculares e de formação contínua; Intercâmbio científico e técnico com instituições nacionais e estrangeiras; Prestação de serviços à comunidade numa perspectiva de valorização recíproca. A FFUP tem a seu cargo um Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas, cinco segundos ciclos, mais diversos planos de Doutoramento e um curso de Pós-Graduação de Especialização em Cuidados Farmacêuticos. Colabora também com a Licenciatura em Ciências da Nutrição. Tem como objectivo a formação de mestres habilitados a exercerem as actividades profissionais tradicionalmente executadas por este tipo de profissionais, nomeadamente ao nível da Farmácia de Oficina, Farmácia Hospitalar, Indústria Farmacêutica (produção, controlo da qualidade, marketing e assuntos regulamentares), distribuição grossista de medicamentos, Análises Clínicas e outras actividades de índole analítica (análises químicas, hidrológicas, bromatológicas, toxicológicas, etc.), ensino e investigação. Associando de uma forma equilibrada matérias da Biologia e da Química, fornece um conjunto alargado de conhecimentos e de capacidades que habilitam ainda os mestres a exercerem a sua actividade em novas vertentes das Ciências da Saúde, Ciências do Ambiente e Controlo da Qualidade. A FFUP colabora ainda com diversas entidades nacionais e internacionais nomeadamente na realização de reuniões científicas, na avaliação académica e científica e na formação contínua; presta também apoio ao ensino farmacêutico em países de Língua Oficial Portuguesa e à formação de pessoal docente. Está integrada no programa europeu de estudos Sócrates/Erasmus e Leonardo da Vinci.