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La Font d'en Fargues

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La Font d'en Fargues em catalão) é um bairro residencial no distrito de Horta-Guinardó. Suas origens se remontam a uma zona de veraneio de pessoas com maior poder aquisitivo de Barcelona, tais como Sarrià. Com o tempo se anexou a Barcelona. O bairro tem masías e casas antigas que têm sido reformadas como casas de luxo. Tem uno dos colégios privados mais antigos da cidade, o Princess Margaret School, escola inglesa de grande prestígio. Na atualidade o bairro tem se convertido em um exemplo de urbanização para toda a cidade. Está construído sobre a fórmula de cidade jardim e l maioria das moradias estão conformadas por flats grandes, com piscina e quadra de tênis, e possuem de três a quatro pisos. É um dos bairros desconhecidos da cidade, ao encontrar-se ao lado da montanha.

Excerto do artigo da Wikipédia La Font d'en Fargues (Licença: CC BY-SA 3.0, Autores).

La Font d'en Fargues
Passeig de la Font d'en Fargas, Barcelona Horta-Guinardó

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N 41.424917 ° E 2.165528 °
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Passeig de la Font d'en Fargas

Passeig de la Font d'en Fargas
08001 Barcelona, Horta-Guinardó
Catalunha, Espanha
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Parque Güell
Parque Güell

O Parque Güell (em catalão: Parc Güell, em castelhano: Parque Güell, embora a grafia original fosse Park Güell) é um grande parque urbano com elementos arquitetónicos situado no distrito de Gràcia da cidade de Barcelona, na vertente virada para o mar Mediterrâneo do Monte Carmelo, não muito longe do Tibidabo. Originalmente destinado a ser uma urbanização, foi concebido pelo arquiteto Antoni Gaudí, expoente máximo do modernismo catalão, por encomenda do empresário Eusebi Güell. Construído entre 1900 e 1914, revelou-se um fracasso comercial e foi vendido à Câmara Municipal de Barcelona em 1922, tendo sido inaugurado como parque público em 1926. Em 1969 foi nomeado Monumento Histórico Artístico de Espanha, e em 1984 foi classificado pela UNESCO como Património da Humanidade, incluído no sítio Obras de Antoni Gaudí. No recinto do parque, numa casa onde Gaudí morou durante quase vinte anos, funciona desde 1963 a Casa-Museu Gaudí, cujo acervo inclui objetos pessoais e obras de Gaudí e de alguns dos seus colaboradores. O parque foi concebido por Güell e Gaudí como um conjunto estruturado onde, dentro de um incomparável quadro de beleza natural, se situariam habitações de luxo, com todos os progressos tecnológicos da época e acabamentos de grande qualidade artística. Não se sabe ao certo o que Güell e Gaudí pretendiam alcançar, visto que não restam registos a esse respeito, mas parece óbvio que o parque se destinava a um grupo seleto e não ao público em geral, e que está recheado de referências a ideias, fantasias e ideais que eram importantes para ambos, como o catalanismo político e a religião católica, em todo caso com um certo caráter misterioso devido ao gosto da época por enigmas e adivinhas. O Parque Güell é um reflexo da plenitude artística de Gaudí; pertence à sua etapa naturalista (década de 1900), período no qual o arquiteto catalão aperfeiçoou o seu estilo pessoal, inspirando-se nas formas orgânicas da natureza e pondo em prática uma série de novas soluções estruturais originadas na sua análise da geometria regrada. A isso acrescentou uma grande liberdade criativa e uma imaginativa criação ornamental; partindo de um certo barroquismo, as suas obras adquirem grande riqueza estrutural, de formas e volumes desprovidos de rigidez racionalista ou de qualquer premissa clássica. No entanto, embora contenha vários elementos característicos da fase final da carreira de Gaudí, como a preferência por colunas inclinadas e o uso do trencadís, o parque apresenta uma mistura de elementos de diferentes estilos (românico, barroco, dórico, pré-romano, etc.) que remete para as suas primeiras obras. Uma das características mais marcantes do Parque Güell é o contraste entre as texturas e cores dos diferentes materiais de construção (cerâmica brilhante e multicolorida versus pedra rústica castanha), tão apreciado pelos arquitetos do modernismo catalão.

Templo Expiatório da Sagrada Família
Templo Expiatório da Sagrada Família

Templo Expiatório da Sagrada Família (em catalão: Temple Expiatori de la Sagrada Família), também conhecido simplesmente como Sagrada Família, é um grande templo católico da cidade de Barcelona, Catalunha, Espanha, desenhado pelo arquiteto catalão Antoni Gaudí, e considerado por muitos críticos como a sua obra-prima e expoente da arquitetura modernista catalã. Financiado unicamente por contribuições privadas, o projeto foi iniciado em 1882 e assumido por Gaudí em 1883, quando tinha 31 anos de idade, dedicando-lhe os seus últimos 40 anos de vida, os últimos quinze de forma exclusiva. A construção foi suspensa em 1936 devido à Guerra Civil Espanhola e não se estima a conclusão para antes de 2026, centenário da morte de Gaudí. A construção começou em estilo neogótico, mas o projeto foi reformulado completamente por Gaudí ao assumi-lo. O templo foi projetado para ter três grandes fachadas: a Fachada da Natividade, quase terminada com Gaudí ainda em vida, a Fachada da Paixão, iniciada em 1952, e a Fachada da Glória, ainda por completar. Segundo o seu proceder habitual, a partir de esboços gerais do edifício Gaudí improvisou a construção à medida que esta avançava. O templo, quando estiver terminado, disporá de 18 torres: quatro em cada uma das três entradas-portais, a jeito de cúpulas; irá ter um sistema de seis torres, com a torre do zimbório central dedicada a Jesus Cristo, de 170 metros de altura, outras quatro ao redor desta, dedicadas aos evangelistas, e um segundo zimbório dedicado à Virgem. O interior estará formado por inovadoras colunas arborescentes inclinadas e abóbadas baseadas em hiperboloides e paraboloides buscando a forma ótima da catenária. Estima-se que poderá levar no seu coro 1 500 cantores, 700 crianças e cinco órgãos. Em 1926, ano em que morreu Gaudí, apenas estava construída uma torre. Do projeto do edifício só ficaram planos e um modelo em gesso que resultou muito danificado durante a Guerra Civil Espanhola. Desde então prosseguiram as obras: atualmente (2024) estão terminados os portais da Natividade e da Paixão, e foi iniciado o da Glória, estando em construção as abóbadas interiores. A obra realizada por Gaudí — a fachada da Natividade e a cripta — foi incluída pela UNESCO em 2005 no Sítio do Património Mundial com o título «Obras de Antoni Gaudí».

Casa Vicens
Casa Vicens

A Casa Vicens (1883-1888) é uma casa de verão desenhada por Antoní Gaudí, encomendada pelo dono de uma fábrica de tijolos e fabricante de azulejos, Manuel Vicens. Fica localizada na Calle les Carolines, nº 24, na cidade de Barcelona, na Espanha. O jovem arquitecto não tinha ainda nenhuma experiência prática, e, quando Gaudí começou a construção do edifício, em 1883, já atrasada, antes apenas executara trabalhos no domínio das obras públicas, não tendo, por isso, nenhuma experiência na construção de casas de habitação. Além disso, não se tratava duma tarefa fácil, pois o terreno não era grande e a casa ia integrar-se num ambiente de construções relativamente convencionais. Foi a primeira grande obra de Gaudí e ergue-se, como um palácio dos contos de As Mil e Uma Noites, mas, na verdade, trata-se até de uma casa bastante pequena. Passaram dez anos entre a adjudicação da empreitada e a conclusão da obra, mas, na realidade, trabalhou-se apenas cinco anos - muito pouco tempo para os resultados alcançados. Nesta construção, assiste-se a uma união entre a tradição burguesa espanhola (usando pedra extremamente barata) e a tradição árabe secular. Gaudí criou algo original ao construir esta casa: começou em estilo espanhol, tornando-se cada vez mais árabe ou talvez até persa, à medida que ia crescendo em altura, sendo difícil definir com exactidão o seu estilo. Em termos de estrutura arquitectónica, não se pode dizer que esta obra de Gaudí seja algo de espantoso. Pode ser classificada como simples, quando comparada com as estruturas espaciais complexas dos trabalhos efectuados mais tarde por Gaudí. Os dois pisos dividem-se, devido às paredes principais contínuas, em duas partes sensivelmente iguais. A planta é quase rectangular; apenas na entrada, onde Gaudí projectou um pequeno átrio, a sala de jantar avança um pouco para lá da fachada. Mas mesmo assim, a Casa Vicens já deixa antever que Gaudí era um arquitecto que aliava a imaginação a um estilo próprio. A estrutura do edifício ainda é dominada por linhas rectas. Os ladrilhos decorativos e torreões fantásticos mostram ideias que Gaudí não pararia de cultivar. O edifício tem diferentes volumes separados por ângulos num conceito oposto ao de La Pedrera em que predominam as linhas onduladas. A sala de jantar, a mais sumptuosa, é a mais marcada pela Arte Nova. Os espaços entre as vigas de madeira do tecto são preenchidos por preciosos trabalhos em estuque que representam ramos de cerejeira, enquanto as paredes - em tons de castanho quente - são decoradas com arabescos de hera, e as madeiras dos vãos das portas pintadas com motivos de pássaros. Algumas partes do interior do edifício apresentam uma certa influência da arquitectura árabe, especialmente na sala de fumo, que se assemelha bastante a pequenos gabinetes mouriscos. No centro, encontra-se um cachimbo de água, em torno do qual estão colocadas muitas almofadas e sofás. A decoração das paredes, tal como nas exteriores, consiste em azulejos com motivos florais, e os cachos de estalactites, que caem dos tectos, não são de origem árabe. A ornamentação dos tectos mostra plantas e flores com fantásticos contrastes de cor. Na época da construção, a casa tinha um magnífico jardim, que devido à expansão da cidade, veio a reduzir-se cada vez mais, até ao pequeno espaço actual. A casa Vicens é uma colagem de estilos bem diferentes, toda ela é uma ruptura de estilo, é um bom exemplo de como, através de um mero trabalho da superfície e de uma decoração sumptuosa, é possível transformar uma construção normalíssima num pequeno castelo. Em 2005, foi tombada pela Unesco como Patrimônio da Humanidade. Em 2007, foi leiloada pelo valor de € 35 milhões e em 2014, foi adquirido pelo Morabanc Grup .